Retina Volume 1 - page 127

RETINA
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ESCOLAMENTO
DRUSENÓIDE
Define-se como um aumento progressivo e
confluência dos drusens serosos. Surge como
uma lesão amarelo-acinzentada, com um anel de
pigmentação, característico de uma evolução lenta.
O OCT identifica as formas drusenóides, como
uma elevação do EPR, em número variável ou
como um único DEP preenchido com material
hiperreflectivo.
Bilateral em 91% dos casos.
Quando os drusens serosos (com tamanho > 63
micras), na área macular, confluem, predispõem
ao descolamento drusenoide do EPR. Este termo
é atribuído a lesões superiores a 1000 microns e,
pelo geral, as lesões podem ter um tamanho de 1
diâmetro papilar.
APRESENTAÇÃO CLÍNICA INICIAL:
Metamorfópsias (40% dos casos).
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: O DEP drusenóide cora gradualmente, sem
originar leakage e com uma densidade variável.
ICG: ajuda a pesquisar NVSR.
EVOLUÇÃO:
Pode evoluir com boa visão inicial.
Evolução lenta até uma forma geográfica em 49%,
desenvolvendo NVSR em 13% deles.
A evolução em 10 anos: 75% evoluem para uma
forma geográfica e 25% desenvolvem NVSR.
O OCT é de grande ajuda no diagnótico e
predicção de ruptura do EPR.
Leiritz, utilizando o OCT stratus, afirma que as
probabilidades de ruptura aumentam de maneira
exponencial em relação com o tamanho do DEP:
TRATAMENTO:
Não há tratamento específico para as formas de
DEP drusenóide.
Vigilância periódica.
Fig. d.47 Descolamento drusenóide (Retinografia)
Fig.d.48 Descolamento drusenóide (Retinografia)
1...,117,118,119,120,121,122,123,124,125,126 128,129,130,131,132,133,134,135,136,137,...276
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