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Otipomaiscomumdeglaucomaporencerramentodoângulo
é determinado pela aposição irido trabecular associada a
bloqueio pupilar primário em que existe um gradiente de
pressão entre a câmara posterior e a câmara anterior por
dificuldadenofluxodoaquosoanível pupilar (Fig. 1a).
A IPL bem sucedida resultará num aplanamento da íris
documentável pelaUBM. Estaalteraçãomorfológica resulta
da redução da pressão na câmara posterior e equilíbrio de
pressões entreadestaeada câmaraanterior.
Por vezes a resoluço e incompleta e a UBM adquire uma
participaço importante no esclarecimento e orientaço
terapeutica do quadro clinico.É o caso da presença de
sinéquia anterior periférica com considerável extensão
radiária e circunferencial, de lesões císticas e ou sólidas
iridociliares ede írisplateau (Fig. 1b).
Na írisplateaua indentaçãopodeproduzirosinal dadupla
bosseladuraemqueaelevaçãomaisperiféricacorresponde
ao contacto da raiz da íris com o corpo ciliar rígido e a
segunda ao amplo contacto da íris com a cristaloideia
anterior. Este aspecto semiológico pode ser confirmado
atravésdaUBM.
O encerramento ou oclusão possível do ACA associado a
componente facomorfico surge geralmente associado a
hipermetropia, a comprimento axial relativamente curto, a
esclerosee/ou intumescênciado cristalino
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(Fig. 1c).
A UBM esclarece acerca da presença de fluido no espaço
supra ciliar e supra coroideu apagamento intenso da
câmara posterior, empurramento anterior do corpo ciliar
edemaciadocontraaperiferiadocristalinoeanteroposição
marcada da íris podendodeterminar atalamia nos casos de
glaucomamaligno (Fig.1d).
Seaclínicaésuficienteemdiversoscasos,noutrosaanálise
topográfica das várias estruturas do ACA disponibilizada
pela UBM é fundamental para entender e selecionar a
melhor abordagem terapêutica.