 
          RETINA
        
        
          217
        
        
          EXAMES COMPLEMENTARES:
        
        
          AF:
        
        
          Esquise
        
        
          foveal/
        
        
          espaços
        
        
          quísticos/
        
        
          descolamento neurosensorial da mácula. Útil para
        
        
          se entender a patogénese da fosseta colobomatosa.
        
        
          Hipofluorescência precoce e hiperfluorescência
        
        
          tardia.
        
        
          CV: Alargamento da mancha cega. Defeitos
        
        
          em sector ou defeitos altitudinais. Escotoma
        
        
          arqueado. Degrau nasal e temporal podem estar
        
        
          presentes.
        
        
          Grelha Amsler- Para detectar a metamorfópsia.
        
        
          OCT: Conexão entre a fosseta colobomatosa e as
        
        
          cavidades esquise like. As cavidades esquise like
        
        
          iniciam-se na retina adjacente o disco óptico e
        
        
          estendem-se à fóvea. Pode estar presente algum
        
        
          grau de edema macular cistóide.
        
        
          FOLLOW-UP: Vigilância se assintomático.
        
        
          DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
        
        
          •
        
        
          S. morning glory
        
        
          •
        
        
          Coloboma disco óptico
        
        
          EVOLUÇÃO:
        
        
          Está ligada à presença ounãoduma elevaçãomacular.
        
        
          Pode ocorrer atrofia do EPR.
        
        
          COMPLICAÇÃO:
        
        
          Em 25-75% dos casos, ocorre um descolamento
        
        
          seroso da mácula. É mais comum na fosseta
        
        
          colobomatosa localizada temporalmente. São mais
        
        
          comuns na 2ª-3ª décadas de vida.
        
        
          1/4 dos casos de descolamento seroso macular
        
        
          desenvolvem um buraco macular lamelar. A
        
        
          reaplicação espontânea da elevação neurosensorial
        
        
          da mácula ocorre em 25% dos casos. A origem do
        
        
          fluido no descolamento seroso macular pode advir
        
        
          da cavidade vítrea ou do fluido cerebroespinhal.
        
        
          TRATAMENTO:
        
        
          Cirurgia vítreoretiniana em presença de um
        
        
          descolamento seroso macular. A taxa de sucesso é
        
        
          de cerca de 50-70%.
        
        
          A cura espontânea do descolamento seroso da
        
        
          mácula ocorre em cerca de 25% dos casos.
        
        
          Fig. f.2 Fosseta colobomatosa (Retinografia)
        
        
          Fig. f.3 Fosseta colobomatosa (Retinografia)