Retina Volume 1 - page 219

RETINA
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EXAMES COMPLEMENTARES:
AF:
Esquise
foveal/
espaços
quísticos/
descolamento neurosensorial da mácula. Útil para
se entender a patogénese da fosseta colobomatosa.
Hipofluorescência precoce e hiperfluorescência
tardia.
CV: Alargamento da mancha cega. Defeitos
em sector ou defeitos altitudinais. Escotoma
arqueado. Degrau nasal e temporal podem estar
presentes.
Grelha Amsler- Para detectar a metamorfópsia.
OCT: Conexão entre a fosseta colobomatosa e as
cavidades esquise like. As cavidades esquise like
iniciam-se na retina adjacente o disco óptico e
estendem-se à fóvea. Pode estar presente algum
grau de edema macular cistóide.
FOLLOW-UP: Vigilância se assintomático.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
S. morning glory
Coloboma disco óptico
EVOLUÇÃO:
Está ligada à presença ounãoduma elevaçãomacular.
Pode ocorrer atrofia do EPR.
COMPLICAÇÃO:
Em 25-75% dos casos, ocorre um descolamento
seroso da mácula. É mais comum na fosseta
colobomatosa localizada temporalmente. São mais
comuns na 2ª-3ª décadas de vida.
1/4 dos casos de descolamento seroso macular
desenvolvem um buraco macular lamelar. A
reaplicação espontânea da elevação neurosensorial
da mácula ocorre em 25% dos casos. A origem do
fluido no descolamento seroso macular pode advir
da cavidade vítrea ou do fluido cerebroespinhal.
TRATAMENTO:
Cirurgia vítreoretiniana em presença de um
descolamento seroso macular. A taxa de sucesso é
de cerca de 50-70%.
A cura espontânea do descolamento seroso da
mácula ocorre em cerca de 25% dos casos.
Fig. f.2 Fosseta colobomatosa (Retinografia)
Fig. f.3 Fosseta colobomatosa (Retinografia)
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