RETINA
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Fig. t.45 Toxoplasmose (AF)
(Foto cedida pela Dra. Marta Guedes)
Fig. t.44 Toxoplasmose (Retinografia)
(Foto cedida pela Dra. Marta Guedes)
OXOPLASMOSE
Infecção, congénita ou adquirida, comToxoplasma
gondii.
É usualmente uma manifestação recorrente da
doença congénita.
É a infecção a protozoários mais comum e a causa
mais frequente de retinite necrotizante focal.
2/3 das toxoplasmoses oculares serão de origem
adquirida
125
.
PATOGÉNESE:
Transmissão a partir da ingestão de oócitos a partir
de gatos ou via transplacentária materna.
O parasita atinge o globo ocular, a infecção
progride para a retina e coróide e produz a
corioretinite.
SINTOMAS:
Floaters e diminuição da AV (em 90% dos casos).
SINAIS:
Lesão retiniana branco-amarelada unilateral com
vitrite adjacente.
Uma lesão esbranquiçada sobre o disco óptico
associada a uma hialite deverá fazer suspeitar do
diagnóstico, mesmo sem a presença duma lesão
corioretiniana evocadora
127
.
Pode ocorrer um descolamento neurosensorial da
retina.
Uma cicatriz hiperpigmentada pode estar presente
adjacente à lesão.
Vasculite localizada e hemorragias retinianas
associadas.
ACHADOS CLÍNICOS ASSOCIADOS:
Papilite, irite granulomatosa moderada e esclerite.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Impregnação em áreas de retinite e
hiperfluorescência tardia do n. óptico.
PROGNÓSTICO:
É favorável na maioria dos casos.
TRATAMENTO:
Clássicamente uma terapia com pirimetamina,
sulfadiazina, ácido fólico e corticóides.
A duração do tratamento deverá ser em função da
evolução.