RETINA
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EOVASCULARIZAÇÃO
COROIDEA DO JOVEM
EOVASCULARIZAÇÃO
COROIDEA PERIPAPILAR
Afecção grave.
A NVSR desenvolve-se em resposta a estímulos não
específicos, ao nível do EPR, que induz a libertação
de factores de crescimento angiogénicos.
Na maioria dos casos, os neovasos coróideus são do
tipo pré-epiteliais (tipo 2 ou clássicos) e associam-se
a uma reacção exsudativa mais ou menos marcada.
ETIOLOGIA:
Cohen e coll, mostararam que 62% da NVSR
em jovens está associada a uma miopia, 17% dão
idiopáticos, 12% coroidite multifocal, 5% estrias
angióides e 4% de etiologia variada
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.
NVSR idiopáticos – Consiste em NVSR que surge
em jovens, com um exame oftalmológico normal,
excepto a NVSR descrita.Não se encontra patologia
sistémica associada.
Há causas variadas possíveis de NVSR peripapilar:
DMI, coroidite peripapilar, S.pseudohistoplasmose
ocular, drusens hialinos disco óptico, estrias
angióides, vasculopatia polipoidal.
SINTOMAS:
Habitualmente é assintomático e não afecta a
AV. A diminuição da AV ocorre secundária ao
envolvimento da fóvea.
CLÍNICA:
Diminuição da acuidade visual, metamorfópsia e
escotoma central.
O fundo ocular mostra uma lesão neovascular
sem outra anomalia e um exame normal do olho
adelfo.
PROGNÓSTICO:
Mandal reportou que em 96% dos casos houve
uma melhor AV ou estabilização.
O prognóstico é melhor do que na NVSR da DMI.
TRATAMENTO:
Injecção intravítrea de anti VEGF é o tratamento
de 1ª intenção.
O tratamento tem como objectivo a cicatrização o
mais rápido possível da NVSR.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Permite estabelecer o diagnóstico. Leakage
moderado em tempos precoces. Leakage marcado
em tempos tardios.
CV: Alargamento mancha cega e escotoma
paracentral.
EVOLUÇÃO:
Pode permanecer estacionária durantemuito tempo.