Retina Volume 1 - page 130

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D
Descolamento drusenoide
Fig. d.61 Descolamento drusenóide exuberante (OCT)
Fig. d.62 Descolamento drusenóide exuberante (OCT)
ESCOLAMENTO
EPR
Aspectos clinicos muito diversos. Consiste numa
manifestação clínica frequente de múltiplas
patologias corioretinianas.
São uma forma grave de DMI exsudativa.
Histologicamente correspondem a uma clivagem
da membrana Bruch, entre a m. basal do EPR e a
camada de colagénio interna da m. Bruch.
A superfície interna das células do EPR apresenta
digitações que servem para aumentar a superfície
de contacto com os segmentos externos dos
fotoreceptores e manter unidas estas estruturas.
Podem ser serosos ou fibrovasculares
1
.
ETIOLOGIA:
Inflamatória (ocorre inflamação da
coróide que aumenta a permeabilidade
capilar por ruptura da barreira hemato-
retiniana externa – S. Vogt-Koyanagi-
Harada).
Isquémica (o dano vascular origina a
ruptura da barreira hematoretiniana,
acumulando líquido sob o neuroepitélio
e EPR- HTA maligna, eclampsia).
Idiopática (hiperpermeabilidade
multifocal, associada a défice da barreira
EPR, que origina acumulação de líquido
no espaço subretiniano - CRCS).
Degenerativa (o 1º tipo de DEP associado
à DMI é a forma drusenóide. Com a idade,
os drusens depositam-se na membrana
Bruch, na porção mais externa da
membrana basal do EPR).
SINAIS FUNCIONAIS
O sindrome macular acentua-se progressivamente.
Os sinais funcionais variam em função do estado
1...,120,121,122,123,124,125,126,127,128,129 131,132,133,134,135,136,137,138,139,140,...276
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