Retina Volume 1 - page 174

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OENÇA
DE EALES
Caracterizada por uma periflebite oclusiva da
retina periférica, idiopática, bilateral e associada
a neovascularização, que afecta jovens do sexo
masculino, entre as idades de 20 a 30 anos.
Associação
a
hipersensibilidade
a
tuberculoproteinas.
SINTOMAS:
Diminuição da AV por hemorragias vítreas
recorrentes.
SINAIS:
Embainhamento vascular periférico.
Neovascularização periférica
Hemorragia vítrea recorrente
CLASSIFICAÇÃO, segundo Saxena e Kumar,
baseada
em
achados
fundoscópicos
e
angiográficos
14
:
Estádio 1a: Periflebite de vasos de pequeno calibre,
com hemorragias retinianas superficiais.
Estádio 1b: Periflebite de vasos de maior calibre,
com hemorragias retinianas superficiais.
Estádio 2a: Não perfusão capilar periférica
Estádio
2b:
Neovascularização
retina/
Neovascularização do disco óptico
Estádio 3a: Proliferação fibrovascular
Estádio 3b: Hemorragia vítrea
Estádio
4a:
Descolamento
combinado
regmatogéneo e traccional
Estádio 4b: Rubeosis iridens, glaucoma neovascular,
catarata e atrofia óptica.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Impregnação das paredes dos vasos sanguíneos
na fase venosa precoce, com leakage na fase
tardia. Áreas de não perfusão capilar retiniana e
neovascularização retiniana são evidentes.
ECOGRAFIA: Monitorização dos doentes com
hemorragia vítrea.
COMPLICAÇÕES
Descolamento traccional da retina
Rubeosis iridens
Glaucoma
Catarata
TRATAMENTO:
Depende da gravidade da doença. A estratégia
terapêutica deve ser definida de acordo com os
estádios da doença.
Panfotocoagulação nos estádios proliferativos da
doença.
Cirurgia vítreoretiniana em caso de hemorragia
vítrea persistente ou descolamento traccional da
retina.
Injecções intravítreas de anti-VEGF eficazes no
tratamento da neovascularização da retina.
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