Retina Volume 1 - page 83

RETINA
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central e hiperfluorescência periférica.
ICG: Lesões bilaterais hipofluorescentes, mais
numerosas do que as observadas clinicamente.
EVOLUÇÃO:
Frequentemente favorável. A maioria recupera a
AV inicial
35,36
.
COMPLICAÇÕES:
Cicatriz corioretiniana foveolar
NVSR
Vasculite retiniana oclusiva
Hemorragia vítrea
Atrofia óptica
TRATAMENTO:
Não há tratamento curativo específico.
O tratamento é essencialmente sintomático.
Os corticóides sistémicos devem ser evitados.
Corticóides tópicos.
Fotocoagulação laser.
ORIORETINOPATIA
BIRDSHOT
Rara.
Uveíte bilateral posterior.
Associação com HLA A29.
Caracterizada por episódios de exacerbação
intermitente e recidivas.
Tipicamente afecta indivíduos saudáveis pela 5ª-7ª
década de vida.
O sexo feminino é o mais afectado.
PATOGÉNESE:
Etiologia desconhecida.
Associação com HLA A29.
SINTOMAS:
Visão desfocada
Floaters
Fotofobia
Nictalopia
Discromatópsia
Perda de visão insidiosa.
CLÍNICA:
O segmento anterior é usualmente normal.
Células vítreas proeminentes.
Fundo ocular caracterizado por lesões ovaladas,
cor creme, bilaterais, localizadas na coróide e EPR.
As lesões têm um diâmetro de ¼ a ¾ de discos
de diâmetro. Localização pós-equatoriais
37
.
Usualmente são mais evidentes na área nasal ao
disco óptico.
As alterações vasculares retinianas são:
estreitamento, tortuosidade vascular e hemorragias
intraretinianas.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Hipofluorescência das lesões na fase precoce,
com ou sem hiperfluorescência nas fases tardias.
O leakage vascular e o edema macular cistóide são
comuns.
ICG: Lesões hipofluorescentes nas fases
precoces e média do angiograma. Tornam-se
hiperfluorescentes nas fases tardias.
ERG: Subnormal.
AVALIAÇÃO SISTÉMICA:
Associação com vitiligo e perda de audição.
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