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com ou sem envolvimento paramacular e
neovascularização coroideia.
EXAMES COMPLEMENTARES:
Os CV revelam um alargamento da mancha cega.
Podem surgir escotomas paracentrais e temporais.
AF: Hiperfluorescência precoce e tardia das
manchas brancas, ao nível do complexo retina
externa/EPR. Odiscoópticoestáhiperfluorescente
na fase tardia.
ICG: Múltiplas manchas hipofluorescentes
pequenas, arredondadas, no polo posterior e
média periferia (o número de manchas observadas
no ICG é maior do que é observado clinicamente
ou pela AF).
ERG: onda a reduzida.
EOG: subnormal.
As anomalias do ERG e EOG normalizam com a
resolução dos sintomas.
PATOGÉNESE:
Causa desconhecida.
Sugerida etiologia viral.
AF e electrofisiologia revelam um envolvimento do
EPR e fotoreceptores.
ICG revela que afecta também a circulação
coroidea.
ASSOCIAÇÃO:
Neuroretinopatia macular e coroidite multifocal,
com panuveite.
TRATAMENTO:
Resolve espontaneamente, sem necessidade de
tratamento.
PROGNÓSTICO:
Excelente, com retorno ao normal em semanas ou
meses, quer da AV, quer dos CV.
A recorrência é rara.
Os casos bilaterais, com envolvimento assimétrico
ou bilateral progressivo são raros.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Síndrome de alargamento idiopático mancha
cega.
AVALIAÇÃO SISTÉMICA:
Não é necessária.
Casos descritos após vacinação por hepatite B
(associação pouco clara).
S
Síndrome múltiplo evanescente white dot (MEWDS)
Fig. s.26 MEWDS (AF) (Foto cedida pela Dra. Fernanda
Vaz)
Fig. s.25 MEWDS (AF) (Foto cedida pela Dra. Fernanda
Vaz)