Retina Volume 2 - page 155

RETINA
153
ETINOPATIA
DIABÉTICA FLORIDA
ETINOPATIA
FÓTICA
A lesão por efeito luminoso é mediada por efeito
fotoquímico, fotomecânico, fototérmico ou a
combinação destes mecanismos.
Ocorre devido a que os mecanismos de defesa da
retina são lesados pela produção de radicais livres
tóxicos a partir da luz.
A susceptibilidade à lesão luminosa aumenta com
a diminuição do comprimento de onda, razão pela
qual a luz ultravioleta tem uma maior risco.
A lesão fótica aumenta com o aumento da tensão
do oxigénio e a temperatura corporal.
FACTORES PREDISPONENTES:
Luz azul (439 nm), fármacos fotossensibilizantes
(derivados porfirina), albinismo ocular, afaquia e
pseudofaquia.
É uma forma clínica rara da Retinopatia diabética
do jovem (diabéticos tipo I com idade < 40 anos),
caracterizada por uma evolução muito rápida
(passagem por 2 estádios em menos de 6 meses)
para as formas graves de neovascularização.
FACTORES DE RISCO:
Mau controle da glicémia (HbA1c > 10%)
Duração diabetes (> 5 anos)
Puberdade
SINTOMAS:
AV conservada inicialmente, excepto em caso de
EMC.
Em fase tardia, diminuição da AV por descolamento
da retina traccional e hemovítreo.
SINAIS:
Zonas extensas de isquémia, hemorragias
retinianas numerosas, IRMA e anomalias venosas.
Proliferação neovascular associada a uma
proliferação fibrosa.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Para identificar a maculopatia isquémica.
PROGNÓSTICO:
Risco de glaucoma neovascular de 5 a 73%.
TRATAMENTO:
Reequilíbrio glicémico é o tratamento preventivo
após a descoberta da Diabetes mellitus.
A fotocoagulação panretiniana rápida e densa é o
tratamento a realizar em 1ª intenção.
Injecções intravítreas de anti-VEGF.
Vitrectomia
em
caso
de
proliferações
fibrovasculares extensas.
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