RETINA
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ETINOPATIA
POR RUBÉOLA
ETINOPATIA
POR PNEUMOCYSTIS
CARINII
Resulta duma infecção viral da mãe, da 4ª até á 8ª
semana de gestação.
A retinopatia por rubéola é a manifestação mais
comum e mais característica de rubéola congénita.
Associação com surdez.
SINTOMAS:
Usualmente não há diminuição da AV, a não ser
quando ocorra um envolvimento macular.
SINAIS:
Pigmentação dispersa da área macular e, mais
frequentemente, da periferia da retina. Manchas
de despigmentação associadas. Aspecto em “sal e
pimenta”.
Catarata congénita habitualmente presente.
Microftalmia, glaucoma, opacificação córnea.
EXAMES COMPLEMENTARES:
A pneumocystis carinii pneumonia é uma das
infecções oportunistas mais comuns na SIDA.
CLÍNICA:
Aspectos em placas, de coloração amarelada ou
pálida, na coróide, encontrada no polo posterior.
Usualmente são arredondadas, com bordos
irregulares. Progridem tornando-se confluentes.
Os infiltrados coróideus não estão associados com
inflamação vítrea.
Estudo serológico.
ERG: Normal (o que permite distinguir do S.
Usher, em que está profundamente anómalo).
AF: Hiperfluorescência mosqueada, causada por
perda de pigmento do EPR.
AUTOFLUORESCÊNCIA: Diminuição autofluo-
rescência mosqueada, correspondente às áreas de
perda de EPR.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
•
S. Usher
•
Sífilis congénita
•
Retinites virais
•
Toxicidade a tioridazina
•
D. Refsum
COMPLICAÇÕES:
NVSR e descolamento macular disciforme.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Hipofluorescência precoce,com impregnação
tardia das lesões.
TRATAMENTO:
Trimetroprim-sulfamethoxazole ou pirimetamina
E.V.
As lesões coroideas usualmente desaparecem
lentamente.