Retina Volume 2 - page 176

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Fig. r.130 Corioretinite placóide posterior por Sifilis (Foto
cedida pelo Dr. Joaquim Canelas e Dra. Sara Vaz-Pereira)
Fig. r.131 Corioretinite placóide posterior por Sifilis.
(Foto cedida pelo Dr. Joaquim Canelas e Dra. Sara Vaz-
Pereira)
ETINOPATIA
POR SÍFILIS
A sífilis é uma doença transmitida por via sexual
pelo espiroqueta Treponema pallidum.
SÍFILIS CONGÉNITA:
Caracterizada pela tríade clássica de Hutchinson:
queratite intersticial, surdez neurosensorial e
entalhes incisivos.
A infecção materno-fetal resulta num padrão
variável de uveíte, alterações retinianas
pigmentares “sal e pimenta” e manchas isoladas de
hiperpigmentação pigmentar retiniana, com halos
envolventes de despigmentação
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.
SÍFILIS ADQUIRIDA:
Caracterizadas pelas manifestações de uveíte
(anterior e /ou posterior), corioretinite (difusa/
localizada) e vasculite retiniana.
CLÍNICA:
A manifestação ocular mais comum de Sífilis
ocular em doentes com SIDA inclui uveíte, neurite
retrobulbar ou neurite óptica, retinite necrotizante
e vitrite.
A
retinite
necrotizante
sifilítica
com
embainhamento dos vasos retinianos e infiltrados
retinianos, com hemorragias.
Vitrite e lesões placóides bilaterais e grandes e
pigmentos pigmentados em estádios tardios.
Pode estar associada a descolamento da retina
seroso, corioretinite periférica, papilite ligeira e
perivasculite retiniana.
ENVOLVIMENTO NEUROOFTALMOLÓGICO:
Afecta frequentemente o nervo óptico. O aspecto
do nervo óptico e função varia de clinicamente
inaparente neurite óptica até hiperémia ligeira e
normal AV, ou menos comumente, atrofia óptica
em estádio final.
TRATAMENTO:
Penicilina G EV. (12-24 milhões de U/dia, durante
10-14 dias).
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