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arredondado ou ovalado de uma
colecção de células do EPR. Localizam-
se habitualmente na média periferia.
Ocorrem em 1/3 dos doentes com
Drepanocitose.
OUTROS SINAIS CLÍNICOS:
•
MACULAR: Aumento da área da zona
avascular central e depressão macular, por
adelgaçamento da retina interna.
•
Estrias
angióides:
ocorrem
mais
frequentemente em doentes HbSS (1 a
2% dos casos
106
).
•
Brancos sem pressão na periferia
retiniana.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Revela áreas de não perfusão capilar retiniana
e neovascularização retiniana.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
•
Retinopatia diabética
•
OVCR
•
Vítreoretinopatia exsudativa familiar
•
D. Eales
•
Retinopatia radiação
•
Sarcoidose
•
Retinopatia prematuridade.
COMPLICAÇÕES:
•
Isquémia retiniana periférica e
neovascularização retiniana
•
Hemorragia vítrea
•
Descolamento da retina.
TRATAMENTO:
O objectivo do tratamento é evitar a ocorrência de
complicações.
Fotocoagulação laser térmico: Fotocoagulação
periférica confluente nos territórios isquémicos
anteriores à proliferação neovascular retiniana.
Crioterapia.
Cirurgia vítreoretiniana (em caso de hemorragia
vítrea de mais de 6 meses ou descolamento da
retina).
Fig. r.119 Anastomose A-V periférica
Fig. r.120 “Sea-fan” na periferia da retina.
R
Retinopatia por Drepanocitose