Retina Volume 2 - page 206

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Doença Hunter).
CLÍNICA:
O aspecto clínico depende da sua causa e da sua
importância.
A diminuição da AV é importante. A dor ocular é
inconstante, mas intensa.
Diminuição da profundidade da câmara anterior
(responsável pela miopia adquirida transitória).
FUNDO OCULAR: Bolsa uni ou múltiplas de
descolamento coroideu, acinzentado, protuindo
para o vítreo.
Tyndall vítreo presente.
EVOLUÇÃO:
Com a regressão da efusão uveal, surge um aspecto
em “pele de leopardo”. Placas de hiperplasia do
EPR.
EXAMES COMPLEMENTARES:
ECOGRAFIA: É o exame complementar mais
importante. Massa anecogénica, circunferencial.
Espessamento da coróide).
Eco dopller: Carácter líquido duma parte do
descolamento coróideu e ausência de circulação
intratumoral que permite o diagnóstico.
UBM: Hipoecogénico entre a esclera e a coróide.
A AF e o OCT não são úteis para o diagnóstico de
efusão uveal.
AF: Silêncio na zona de descolamento coroideu.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Tumores sólidos (particularmente o
melanoma em anel).
TRATAMENTO:
Corticóides (dexametasona) e ciclopégicos
tópicos.
Corticóides sistémicos propostos.
Incisão em toda a espessura ou parcial da esclera
na nanoftalmia.
S
Síndrome de efusão uveal
ÍNDROME
DE FIBROSE
SUBRETINIANA
PROGRESSIVA E UVEÍTE
Consiste numa patologia idiopática rara, que
atinge preferencialmente mulheres sãs.
SINTOMAS:
Diminuição unilateral e progressiva da AV. Torna-
se bilateral habitualmente.
SINAIS:
Lesões subretinianas amareladas que confluem
para formar áreas elevadas.
Inflamação do vítreo.
EXAMES COMPLEMENTARES:
ERG: Diminuido.
EVOLUÇÃO:
Crónica. Mau prognóstico devido à formação de
bandas fibrosas opacas subretininas a anomalias
do EPR na área macular.
TRATAMENTO:
Agentes imunossupressores benéficos.
Corticóides ineficazes.
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