Retina Volume 1 - page 56

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crivosa, com disrupção dos axónios nesse ponto.
CLÍNICA:
Os sinais clínicos dos casos agudos são o edema
e a hemorragia peripapilar. Não se consegue
distinguir o disco óptico.
A avulsão completa do nervo óptico provoca uma
cegueira imediata, completa e definitiva. Pupila
em midríase não reactiva.
Pode ocorrer uma hemorragia vítrea.
O fundo ocular mostra uma rasgadura da lâmina
crivosa, uma separação entre o vítreo, retina e
disco óptico pelo outro lado e uma interrupção
da circulação retiniana. A cavidade deixada
pela avulsão do nervo óptico é preenchida
posteriormente por tecido glial.
Uma avulsão parcial do nervo óptico pode simular
uma fosseta colobomatosa.
A avulsão parcial do nervo óptico traduz-se por
uma diminuição variável da acuidade visual e uma
amputação imediata do campo visual. O fundo
ocular apresenta uma depressão segmentar do
disco óptico, ladeado por hemorragias pré ou
peripapilares e, por vezes, uma ruptura coroidea
concêntrica ao disco óptico
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.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Ausência parcial ou completa segmentar do
preenchimento vascular retiniano.
TAC órbita: Para diagnosticar uma fractura, um
corpo estranho e permitir a visualização do nervo
óptico
ECOGRAFIA modo B: evidencia uma diminuição
de sinal do nervo óptico, com recuo da lâmina
crivosa.
TRATAMENTO:
Não é eficaz. O resultado visual final está
dependente da acuidade visual inicial após a lesão
traumática.
Fig. a.68 Avulsão nervo óptico
Fig. a.69 Avulsão nervo óptico
A
Atrofia n. óptico
1...,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55 57,58,59,60,61,62,63,64,65,66,...276
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