Retina Volume 2 - page 119

RETINA
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ÉROLAS
DA ORA SERRATA
ERSISTÊNCIA
DA ARTÉRIA HIALÓIDEIA
São corpos esferóides esbranquiçadas, brilhantes,
próximo dos processos dentados.
Usualmente são únicas.
Na fase inicial do desenvolvimento, surgem como
uma coloração acastanhada escura, arredondada,
devido à cobertura pelo EPR.
Localizam-se em qualquer quadrante da retina.
Alta percentagem de bilateralidade e simetria das
pérolas.
Os reliquats da artéria hialóideia encontram-se
frequentemente em crianças prematuras (95% dos
casos) e, mais raramente, em crianças de termo.
Unilateral. Assintomática
Associada a outras anomalias congénitas do disco
óptico (colobomas, hipoplasia e persistência da papila
de Bergmeister e persistência do vítreo primitivo).
A artéria hialóideia pode sofrer anomalias de
regressão em todo o seu trajecto, estendendo-se da
papila até à face posterior do cristalino. Apresenta
HISTOPATOLOGIA:
São estruturas drusen like, análogas a drusens
gigantes da retina.
Situam-se entre o EPR e a membrana de Bruch.
CLÍNICA:
São benignas.
um aspecto transparente, exsangue, que se estende
adiante do disco óptico.
Em casos extremos, o reliquat estende-se do
disco óptico ao cristalino sobre o qual existe
uma opacidade posterior inferonasal – Mancha
Mittendorf.
TRATAMENTO:
Não é necessário tratamento
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