RETINA
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Fig. a.16 “Pele de leopardo” na Leucemia crónica.
anemia, trombocitopenia e leucocitose.
As manchas de Roth são o achado oftalmoscópico
mais característico da retinopatia, mas não
patognomónico.
Tipos de retinopatia: Retinopatia hiperleucocitária
aguda e retinopatia isquémica proliferativa
periférica na leucemia crónica.
Aspecto de “pele de leopardo” - resultado dos
depósitos coróideus na leucemia crónica.
b)
Infiltrados retinianos, coroideus e vítreos.
Ocorrem em 65% dos casos. Assintomáticos.
Caracterizam-se por lesões amareladas ou branco-
acinzentadas, únicas ou múltiplas, de tamanho
diverso, associadas ou não a descolamento seroso
da retina.
Os infiltrados coróideus são frequentes originando
alterações atróficas ou hiperplasia do EPR.
A infiltração leucémica do vítreo é possível.
c)
Infiltração do nervo óptico
Não é frequente. Pode ocorrer em qualquer
tipo de leucemia, embora seja mais frequente na
leucemia aguda.
Etiologia desconhecida.
Deve destrinçar-se entre o edema da papila
por infiltração leucémica directa e um edema
secundário a uma afectação leucémica do SNC.
Mau prognóstico visual.
As infecções oportunistas são comuns em doentes
que se tornaram imunodeprimidos, resultado da
Leucemia ou da quimioterapia.
DIAGNÓSTICO:
Baseado no exame clínico.
TRATAMENTO
As manifestações oculares da leucemia resolvem
tipicamente após a melhoria dos parâmetros
hematológicos
(após
quimioterapia
ou
radioterapia).
RETINOPATIA ASSOCIADA A SÍNDROMES DE
HIPERVISCOSIDADE
As principais causas de síndrome de
hiperviscosidade estão relacionadas com o
aumento da taxa de uma ou várias proteínas
plasmáticas, aumento do número de elementos
de uma das linhas sanguíneas, modificação do
conteúdo os eritrócitos, anomalias da membrana