Retina Volume 1 - page 200

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NCLOSED
ORA BAYS”
NDOFTALMITE
ENDÓGENA
Também conhecida como anel num dente ou
buraco num dente.
Consiste num cerco dum ilhéu de epitélio da pars
plana pela retina periférica, ao nível da ora serrata.
Representa uma variação do desenvolvimento da
retina periférica, tal como a escavação retiniana
periférica e pregas meridionais
25
.
Podem apresentar um aspecto de cerco parcial ou
total.
Bilateral em 8% dos casos.
HISTOPATOLOGIA:
Definida como uma resposta inflamatória a uma
invasão ocular de causa bacteriana, fúngica ou
parasitária.
É uma infecção grave, causa potencial de cegueira.
Bilateral em 15 a 25% dos casos.
FISIOPATOLOGIA:
Ligada a um processo infeccioso metastático
secundário a uma disseminação hematogénea
56
.
FACTORES DE RISCO:
Diabetes, cancro, cateterismo, imunodepressão,
Composta por delgadas camadas da pars plana,
envolvida por retina sensorial.
CLÍNICA:
Depressão acastanhada, envolvida por uma retina
de aparência normal.
Localização habitual no meridiano horizontal.
Pode estar presente uma tracção vítrea forte.
EVOLUÇÃO:
Podem ocorrer buracos retinianos no bordo
posterior.
cirurgia abdominal, alimentação parenteral,
neutropenia, pós transplantes, antibioterapia
prolongada.
EPIDEMIOLOGIA:
A endoftalmite endógena consiste em 2 a 8% das
endoftalmites.
Idade média de 50 anos, sexo masculino.
O gérmen é principalmente bacteriano.
O foco infeccioso primitivo é predominantemente
uma endocardite. Foco infeccioso génito-urinário,
dentário, hepático, biliar, intestinal, pulmonar ou
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